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Fanzines dos anos 80 e suas similaridades com as narrativas monstro do século XXI

Estudo dos fanzines dos anos 80 veiculados pelo movimento punk brasileiro, entendidos como formas de comunicação que antecederam as redes sociais (em especial no espaço urbano) e que foram responsáveis pela velocidade e difusão da multiplicidade de discursos desse movimento social, dando a eles uma visibilidade independente da atuação da imprensa tradicional, podendo, portanto, serem considerados como  precedentes das narrativas múltiplas que caracterizam as manifestações sociais contemporâneas.

Metodologicamente foi adotado como pressuposto teórico o conceito de agenciamento coletivo de enunciação, cunhado por Guattari; a análise das capas de fanzines do movimento punk deste período  pode ser entendida como uma  resistência em forma de imagens, usando como referência o pensamento de  Hans Belting e a dialética de questionamento de Didi Huberman.  Também foram  realizadas pesquisas de campo, inclusive em São Paulo, para contato com os fanzineiros, processo que propiciou  a análise de sessenta e duas capas de fanzines do movimento punk do período estudado e que resultou na produção de uma peça audiovisual, baseada em entrevistas com pessoas  ligadas ao movimento. Os resultados obtidos demonstram que a presença de símbolos como o da anarquia, a suástica e a caveira predominaram  nos elementos visuais, o que indica forte cunho de resistência aos sistemas instituídos.

CLIC NO PDF:

ARTIGO SOBRE O MOVIMENTO PUNK E SEUS FANZINES, COMO FORMADORES DE UMA REDE ANÁLOGICA DE COMUNICAÇÃO NOS ANOS 1980.

 

vale a pena dar uma lida....

fanzine punk
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